25.7.01

Estou lendo, para um ensaio que estou escrevendo, o livro Homo Ludens, de Johan Huizinga. O livro propõe um novo critério para identificar o homem; em vez de Homo sapiens (o homem que pensa), Homo ludens (o homem que joga). A idéia é que, tanto quanto a capacidade de pensar, o jogo define o homem como tal. Para Huizinga o jogo é

uma atividade livre, conscientemente tomada como ‘não-séria’ e exterior à vida habitual, mas ao mesmo tempo capaz de absorver o jogador de maneira intensa e total. É uma atividade desligada de todo e qualquer interesse material, com a qual não se pode obter qualquer lucro, praticada dentro de limites espaciais e temporais próprios, segundo uma certa ordem e certas regras. Promove a formação de grupos socais com tendência a rodearem-se de segredo e a sublinharem sua diferença em relação o resto do mundo por meio de disfarces ou outros meios semelhantes.


Tudo isso por ter inventado de fazer um ensaio sobre The Sims para uma disciplina da faculdade. Além de Huizinga, Mafesolli, textos sobre simulação, história dos videogames, muitas entrevistas com o povo da Maxim e coisas do tipo. Jogar, que é bom, há um tempão não jogo... Mesmo assim estou me divertindo.

Quando terminar, coloco um link aqui, para quem quiser ler. Se prestar, I mean. (RSF)